O Carnaval de 2025 no Distrito Federal promete ir além dos tradicionais sambas e marchinhas com o “Carnaval do Rock”, uma festa que mistura guitarras e baterias à alegria da folia. Organizado pelo coletivo Desordem Pública, o evento começou em 2018 e já se tornou um marco para os amantes do gênero. Neste ano, a programação se espalha por diversas regiões administrativas, como Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, além do Plano Piloto. A ideia é levar o rock a todos os cantos, unindo públicos distintos. Segundo os organizadores, é uma celebração da diversidade musical. O DF abraça essa vibe alternativa com entusiasmo.
A abertura oficial do Carnaval do Rock acontece no sábado, 1º de março, no estacionamento do JK Shopping, em Taguatinga, a partir das 14h. A entrada é gratuita, mas quem quiser garantir lugar no “Paredão Prime” pode adquirir ingressos a R$ 50 (meia-entrada). O evento reúne bandas locais como Dona Cislene, Os Cabeloduro e Scalene, além de DJs que mantêm a energia nas transições. É uma tarde para curtir solos de guitarra e vocais potentes em pleno feriado. O JK Shopping espera receber milhares de foliões roqueiros. A festa promete ser um sucesso estrondoso.
No mesmo dia, o Setor Comercial Sul, no Plano Piloto, entra na onda com o bloco Desordem Pública, a partir das 15h, também com entrada franca. O grupo homônimo ao coletivo comanda o som, trazendo um repertório que vai do punk ao rock clássico. A proposta é ocupar o espaço público com uma trilha sonora pesada, contrastando com os trios elétricos tradicionais. O evento já é tradição no SCS, atraindo quem busca fugir do óbvio no Carnaval. A liberdade do rock toma conta das ruas. É um convite à descontração sem rótulos.
A programação segue no domingo, 2 de março, com o bloco itinerante Os Cinéfilos, que desfila pela primeira vez em Samambaia Sul, às 15h. Inspirado em trilhas sonoras de filmes, o bloco mistura rock com cinema, oferecendo uma experiência única aos moradores da região. A ideia surgiu para descentralizar a folia e valorizar as cidades-satélites, segundo Caio Dutra, um dos idealizadores. A estreia em Samambaia é gratuita e aberta ao público. O bloco quer deixar sua marca na história local. O rock ganha asas e novos territórios.
Na segunda-feira, 3 de março, o Carnaval do Rock chega a Ceilândia, no estacionamento da Feira Permanente, às 14h, com entrada livre. Bandas como Lupa e Monoceros agitam o público com performances cheias de energia. A escolha de Ceilândia reflete o esforço do coletivo em levar cultura às péripheries, onde o acesso a eventos assim nem sempre é comum. É uma forma de democratizar o Carnaval e incluir quem gosta de um som mais pesado. A Feira Permanente vira palco de uma festa vibrante. O rock ressoa forte na comunidade.
O encerramento acontece na terça-feira, 4 de março, com o bloco Sapatinho de Cristal revisitado, no Setor Comercial Sul, às 15h, gratuito. O evento transforma músicas da Disney em versões rock’n’roll, como uma “ Bela e a Fera” com guitarras distorcidas. A proposta criativa diverte famílias e fãs de todas as idades, misturando nostalgia e irreverência. É o gran finale do Carnaval do Rock, unindo leveza e peso em um só lugar. O SCS fecha a folia com chave de ouro. Uma despedida que promete ecoar.
O Carnaval do Rock não é só festa — é resistência cultural, como define o coletivo Desordem Pública. Em um feriado dominado por samba e axé, o evento dá voz a quem prefere riffs e batidas intensas, criando um espaço próprio no DF. A descentralização para Taguatinga, Ceilândia e Samambaia mostra o compromisso com a inclusão territorial. A cada ano, mais pessoas aderem à folia alternativa, provando seu apelo. O rock se firma como parte do Carnaval brasiliense. É uma revolução sonora nas ruas.
Com cinco dias de programação, o Carnaval do Rock 2025 reforça a identidade plural do Distrito Federal. Do Plano Piloto às cidades-satélites, o evento conecta gerações e estilos, oferecendo uma opção gratuita e acessível à maioria. Bandas locais ganham visibilidade, e o público, uma trilha sonora fora da curva para aproveitar o feriado. O sucesso do coletivo Desordem Pública mostra que há espaço para todos na folia. Em 2025, o DF vibra ao som das guitarras. Que venha o próximo compasso!