Em um cenário em que grande parte da vida passa por uma tela, a Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes entende a digitalização dos serviços públicos como um caminho decisivo para aproximar o governo das pessoas e reduzir barreiras históricas de acesso a direitos. Filas longas, deslocamentos caros e atendimentos presenciais limitados pesam sobretudo sobre quem vive longe dos centros urbanos ou tem jornada de trabalho exaustiva. Quando o Estado passa a oferecer consultas, agendamentos e solicitações também por meios digitais, a relação com o cidadão maranhense se torna mais ágil, transparente e acessível.
A transformação digital, no entanto, precisa ser construída a partir da realidade de quem depende do serviço público para obter uma consulta, uma matrícula, um benefício ou um documento básico. Caso contrário, corre o risco de criar novas dificuldades em vez de soluções.
Governo digital como porta de entrada para direitos
Na perspectiva de Daniella Jadão Menezes, serviços públicos digitais funcionam como novas portas de entrada para a cidadania. Consultas médicas, renovações de receitas, solicitação de exames, matrícula escolar, acompanhamento de benefícios e emissão de certidões podem, em muitos casos, ser iniciados ou concluídos pela internet, sem necessidade de deslocamento até uma repartição.
Essa mudança impacta de forma especial mulheres que acumulam trabalho e cuidado com a família, pessoas idosas com dificuldade de locomoção e moradores de áreas rurais. Ao reduzir o tempo gasto com burocracia, o governo digital devolve horas do cotidiano e torna o acesso a direitos menos cansativo. A padronização dos sistemas e a possibilidade de acompanhar o andamento das solicitações também reforçam a transparência e diminuem a sensação de desinformação.
Simplicidade, acessibilidade e linguagem clara
Para Daniella Jadão Menezes, a digitalização só cumpre seu papel quando é de fato utilizável por quem mais precisa. Plataformas confusas, cheias de termos técnicos, acabam funcionando como nova barreira. Por isso, a prioridade deve ser a simplicidade: telas intuitivas, passos bem explicados e linguagem direta fazem diferença na experiência de uso.

A acessibilidade também é ponto central. Pessoas com deficiência visual, auditiva ou limitações motoras precisam encontrar, nos portais e aplicativos, recursos compatíveis com suas necessidades. Leitores de tela, contraste adequado, vídeos com Libras e versão mobile funcional expressam compromisso com a igualdade de acesso. Quando o serviço digital é pensado desde o início com foco no usuário real, ele deixa de ser apenas inovação tecnológica e se torna instrumento concreto de inclusão social.
Inclusão digital e apoio presencial integrados
Conforme frisa Daniella Jadão Menezes, a expansão do governo digital deve caminhar junto com as políticas de inclusão digital. Não basta disponibilizar serviços on-line se parte da população não tem acesso regular à internet ou não domina o uso de celulares e computadores.
Telecentros, pontos de wi-fi público, salas digitais em escolas e unidades de atendimento com apoio para navegação podem ajudar cidadãos a criar cadastros, recuperar senhas e utilizar as plataformas. Esse acompanhamento evita que pessoas deixem de acessar direitos por insegurança com a tecnologia. Ao mesmo tempo, é importante preservar canais presenciais para quem não consegue ou não deseja utilizar meios digitais. O objetivo é ampliar possibilidades, e não substituir completamente o atendimento físico.
Transparência, participação e confiança nas instituições
Daniella Jadão Menezes elucida que a digitalização também abre espaço para fortalecer transparência e participação social. Portais que divulgam informações sobre obras, gastos públicos, filas de espera e indicadores de políticas permitem que a população acompanhe, com mais clareza, o que está sendo feito com os recursos do Estado.
Ferramentas on-line de ouvidoria, consultas públicas e audiências virtuais facilitam a participação de quem não consegue estar presente em reuniões. Assim, mais pessoas podem opinar, criticar e sugerir melhorias, o que favorece o controle social e aumenta a confiança nas instituições.
Um Maranhão mais próximo de seu povo por meio do digital
Daniella Jadão Menezes conclui que investir em serviços públicos digitais significa reorganizar como o Estado se relaciona com a população. Em vez de exigir que o cidadão se adapte a estruturas lentas e distantes, o poder público se move para chegar onde as pessoas estão, inclusive por meio do celular e de pontos de acesso comunitários.
Quando a tecnologia é usada para facilitar a vida de quem já enfrenta tantos desafios, ela se torna ferramenta de justiça social.
Autor: Scherer Schmidt