Segundo Aldo Vendramin, nos últimos anos, a agricultura tem passado por uma verdadeira revolução silenciosa: a valorização dos microrganismos benéficos do solo. Bactérias e fungos, que antes eram vistos apenas como agentes causadores de doenças, hoje são reconhecidos como aliados poderosos na melhoria da fertilidade e no aumento da produtividade das lavouras. Esses seres invisíveis têm um papel vital no equilíbrio ecológico e no desempenho das plantas.
Mas quais são esses microrganismos e de que forma eles transformam a agricultura? Saiba mais abaixo:
Quais são os principais microrganismos usados nos biofertilizantes?
Entre os microrganismos mais utilizados nos biofertilizantes estão bactérias como Azospirillum, Rhizobium e Bacillus, além de fungos como Trichoderma e micorrizas. Cada um deles desempenha funções específicas no solo: enquanto uns fixam nitrogênio atmosférico, outros solubilizam fósforo ou degradam matéria orgânica, tornando nutrientes mais acessíveis às plantas. Essa atuação conjunta melhora a eficiência nutricional das culturas.

Além disso, como pontua o senhor Aldo Vendramin, esses organismos ajudam a criar um ambiente mais equilibrado, reduzindo a presença de patógenos e favorecendo o desenvolvimento radicular. Quando aplicados corretamente, esses biofertilizantes estimulam o crescimento das plantas de forma natural, sem causar danos ao meio ambiente. O uso contínuo promove um solo mais vivo, fértil e produtivo ao longo do tempo.
Como os microrganismos beneficiam o solo e as plantas?
Os microrganismos benéficos atuam como pequenos engenheiros do solo, modificando sua estrutura, aumentando a porosidade e melhorando a retenção de água. Isso permite que as raízes se desenvolvam melhor e tenham acesso facilitado aos nutrientes. Como destaca Aldo Vendramin, eles também participam da decomposição da matéria orgânica, reciclando nutrientes essenciais como nitrogênio, fósforo e potássio.
Nas plantas, os efeitos são visíveis: maior vigor, folhas mais verdes, aumento na produção de frutos e maior resistência ao estresse hídrico e doenças. Esses microrganismos ativam mecanismos naturais de defesa das plantas, tornando-as menos dependentes de defensivos químicos. Em médio e longo prazo, o resultado é uma lavoura mais saudável, com menor custo de produção e maior rentabilidade.
Como adotar os microrganismos na rotina da propriedade?
De acordo com o empresário Aldo Vendramin, a adoção dos biofertilizantes deve começar com uma análise do solo e orientação técnica, para escolher os produtos mais adequados ao tipo de cultura e às condições do ambiente. Muitos bioinsumos já vêm prontos para aplicação via pulverização, fertirrigação ou tratamento de sementes, o que facilita a incorporação à rotina do produtor sem grandes mudanças na operação.
Outro ponto importante é garantir o armazenamento e o manuseio corretos dos produtos, já que se trata de organismos vivos. A aplicação regular, acompanhada de boas práticas agrícolas, potencializa os efeitos e cria um ciclo positivo no solo. Com o tempo, o produtor percebe ganhos em produtividade, redução de custos com fertilizantes químicos e maior sustentabilidade do sistema de produção.
Em suma, os microrganismos benéficos são protagonistas de uma agricultura mais sustentável e inteligente. Ao melhorar a fertilidade do solo e a saúde das plantas, eles se tornam aliados indispensáveis para quem busca produzir mais com menos impacto ambiental. Para Aldo Vendramin, incorporar esses biofertilizantes à rotina da propriedade é investir em um solo mais vivo, fértil e preparado para os desafios do futuro do campo.
Autor: Scherer Schmidt