A radiologia e o câncer estão cada vez mais conectados no avanço da medicina, conforme ressalta a Dra. Thaline Neves. Até porque, a imagem médica é essencial desde a detecção precoce até o acompanhamento pós-tratamento de diferentes tipos de neoplasias. Desse modo, a precisão diagnóstica proporcionada por exames como tomografias, ressonâncias e PET-CTs permite que o tratamento seja mais eficaz, seguro e personalizado. Quer entender como a radiologia contribui em cada etapa da oncologia? Continue a leitura e descubra por que ela é uma aliada indispensável na luta contra o câncer!
Como a radiologia ajuda no diagnóstico precoce do câncer?
A fase inicial do câncer costuma ser silenciosa. Por isso, exames de imagem têm papel essencial para a detecção precoce, muitas vezes antes do surgimento de sintomas. Dessa maneira, mamografias, tomografias de baixa dose e ressonâncias magnéticas são exemplos de recursos que ajudam a identificar alterações mínimas nos tecidos. Segundo Thaline Neves, essa antecipação melhora drasticamente o prognóstico e reduz a complexidade dos tratamentos.
Além disso, a radiologia permite que a localização e o tamanho do tumor sejam mapeados com exatidão. O que facilita a realização de biópsias direcionadas, evitando procedimentos invasivos desnecessários. Sem contar que com imagens de alta definição, é possível diferenciar lesões benignas de malignas com maior confiabilidade, contribuindo para diagnósticos mais rápidos e precisos.
Os principais exames utilizados na oncologia
A escolha do exame de imagem depende do tipo de câncer, da localização do tumor e do estágio da doença. Assim sendo, cada técnica oferece vantagens específicas e, muitas vezes, são utilizadas de forma complementar. Em seguida, separamos uma lista com os principais exames utilizados:
- Radiografia convencional: útil para detectar alterações ósseas e pulmonares.
- Tomografia computadorizada (TC): fornece imagens em cortes detalhados, ideal para avaliação de órgãos torácicos e abdominais.
- Ressonância magnética (RM): excelente para tecidos moles, como cérebro, fígado e mama.
- Ultrassonografia: utilizada em casos mais simples, como nódulos de tireoide ou fígado.
- PET-CT e SPECT: avaliam a atividade metabólica do tumor, indicando possíveis metástases.

Logo, esses exames, quando aplicados corretamente, formam a base para decisões terapêuticas mais assertivas e seguras.
A imagem influencia na escolha do tratamento?
Sim. O estadiamento do câncer, ou seja, a definição da extensão da doença, depende diretamente dos achados radiológicos. Essa etapa orienta as escolhas entre cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias combinadas. Desse modo, o mapeamento detalhado do tumor e de sua disseminação permite traçar estratégias personalizadas e menos agressivas ao organismo.
Como a radiologia acompanha a eficácia do tratamento?
Durante a quimioterapia ou radioterapia, é comum que exames de imagem sejam repetidos em momentos estratégicos para avaliar a resposta do tumor, de acordo com a Dra. Thaline Neves. Logo, esse acompanhamento em tempo real evita que tratamentos ineficazes sejam prolongados, otimizando o tempo e a qualidade de vida do paciente.
O papel da radiologia após o fim do tratamento
Mesmo após o término do tratamento, o paciente oncológico continua sendo acompanhado por exames de imagem, em geral por anos. O objetivo é identificar eventuais recidivas, novas metástases ou efeitos colaterais tardios do tratamento, como fibroses ou alterações estruturais em órgãos. Como frisa Thaline Neves, essa vigilância permite intervenções precoces, aumentando as chances de controle da doença e evitando complicações futuras.
A radiologia como uma aliada vital na luta contra o câncer
Em conclusão, a integração entre radiologia e câncer representa um dos maiores avanços da medicina contemporânea. Assim, desde o rastreamento até o acompanhamento de longo prazo, os exames de imagem oferecem dados cruciais para decisões mais seguras e personalizadas. Logo, a radiologia é um dos pilares que sustentam a oncologia moderna, contribuindo diretamente para diagnósticos precoces, tratamentos mais eficazes e monitoramento contínuo da saúde do paciente, conforme destaca a Dra. Thaline Neves.
Autor: Scherer Schmidt